Extensão Universitária em Psicanálise
Jacques Lacan (1901-1981) foi um psicanalista francês que reformulou a teoria psicanalítica a partir da obra de Sigmund Freud, introduzindo conceitos da linguística, filosofia e estruturação simbólica da subjetividade. Seu trabalho influenciou diversas áreas, como a psicologia, a filosofia e a crítica cultural.
O Inconsciente é Estruturado como uma Linguagem – Lacan reinterpretou Freud à luz da linguística estruturalista de Saussure, afirmando que o inconsciente funciona como uma linguagem, estruturado por significantes que organizam o desejo e a subjetividade.
Os Três Registros: Real, Simbólico e Imaginário
Imaginário – Relacionado à formação do “eu” e às ilusões identitárias.
Simbólico – Campo da linguagem, das regras sociais e das leis que estruturam a psique.
Real – O que escapa à simbolização, ou seja, o que não pode ser representado ou colocado em palavras.
Estádio do Espelho – Um conceito central que descreve como, entre 6 e 18 meses de idade, a criança se reconhece no espelho e forma uma imagem idealizada de si mesma, dando origem ao “Eu” (ou “moi”). Esse processo funda a identidade, mas também a alienação.
O Desejo e a Falta – Para Lacan, o desejo humano é sempre movido por uma falta estrutural, nunca podendo ser plenamente satisfeito, pois está ligado ao campo do simbólico.
O Nome-do-Pai e a Lei do Desejo – A figura paterna (não necessariamente o pai biológico) impõe a lei simbólica que estrutura a psique e insere o sujeito na cultura.
Lacan teve um impacto duradouro na psicanálise e na filosofia contemporânea, tornando-se uma referência central para estudiosos do inconsciente e da subjetividade.
Aborda a trajetória de Jacques Lacan, sua releitura de Freud e suas contribuições inovadoras para a psicanálise, enfatizando a importância da linguagem na formação do sujeito.
Explora a visão de Lacan sobre a linguagem, onde o significado está sempre em movimento e o sujeito é estruturado pelo jogo entre significantes.
Analisa o conceito do Estádio do Espelho, no qual a criança constrói sua identidade, e a tríade Real, Simbólico e Imaginário, que estrutura a psique humana.
Investiga a noção de sujeito em Lacan, marcado pela falta e pela busca de significado, dividido entre o Simbólico (ordem da linguagem) e o Imaginário (formação do eu).
Explora o conceito de objeto a, desejo e a Metáfora Paterna, que regula o desejo e insere o sujeito na ordem simbólica, estabelecendo limites e significados.
Analisa a função paterna como organizadora da psique, estabelecendo a lei simbólica que permite a separação do desejo materno e a entrada do sujeito na cultura e na linguagem.
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